Pássaro doente de asas quebradas
Porque reclamas do destino
Se tua ferida não tem mais solução
É porque tem medo da decepção
Pássaro covarde no ninho vazio
Escuro e feio,sujo sombrio.
Feito no buraco do tronco das árvores
Protegido do vento e da tempestade
Não mais vês o sol brilhar
Guardado na tua caverna do medo
Pássaro assustado de asas cortadas
Voo rasteiro,vida amputada
Abre tuas asas,pássaro covarde.
Quem te feriu já é morto
Ainda não percebeu?
Não guarde o cadáver
O cheiro é forte
Pássaro assustado
Não foi você quem morreu
Levanta teu bico,olhe pro céu.
Voando na noite,mirando a lua.
Não importa o passado,ela já não é mais tua.
Voa na noite,voando sozinho.
Olhos no escuro treinando caminho
De volta pra casa,mergulho certeiro.
Planado o sol no brilho da tarde.
Renascendo pra vida em novas verdades.
Pássaro,monstro de asas,que prazer
Contemplar de fora seu poder.
Percebeu que não pertence ao ninho
Não precisa de ninguém ,porque sabe voar sozinho
Agora reina soberano ,no vale da solidão
Amor extremo, a si mesmo, o preço da libertação.
Que venham a teu bico provar tua comida
Que venham quantos forem,já não deixam feridas.
Marcas ,cicatrizes,soberano no céu.
Pássaro,meu orgulho
Pássaro minha verdade,meu voo seguro sobre a cidade.
Pássaro,quanto tempo pra perceber.
Seu destino,meu caminho,morto estou eu,vivo em você.
By Glauco Garcez,setembro,2006
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