Por estes pagos da vida andando
Peleando de estância em estância
Levando no peito a querência
De saudade me campereando
No solitário verde dos campos,coxilhas
Vejo o deserto de meu passado
No pingo,a viola,sigo minha trilha
E nas cascatas ouço sons amargurado
Galdeando nas canhadas águas faceiras
De saudade de ti me aperta o peito
E lágrimas descem ligeirito sem fronteira
Como o sol se vai num dia findo
Mas não é nada índio velho, foi o amor
Mas foi descuido de uma porteira
Que ficou aberta no coração e ele entrou
Como água quente na chaleira
Mas como potrilho se foi aconhegando
Entre afagos e carinhos amanheceu
Com cuia e chimarraõ tomando
E na tua boca os beijos meus...
O fogo,a trempe o pelego no chão
O galpão se aquece ligeirito
Um abraço,chamarão se sorve
E ntre cantos de pássaros,um vaneirão
O sol nas coxilhas desponta , avermelhado
O cheiro do gado ,o peão asobiando
A cerração com sol canhadas branqueando
E o perfume dom, amor tudo invade
Campanha,coxilhas verdes,sol cerração
Campos amarelados,gado pastando,
Tudo tu me lembra,a emoçaõ
.No pelego,amanheceres abraçados
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment