Tenho comigo ,o fim de suas dores.
Trago em minhas mãos ,seu encanto.
Carrego em meu sopro ,seu lamento.
Levo minhas costas,seu futuro.
Esmago em minhas mãos, o seu passado.
Destruo o medo.... do fracasso,
Mato a dúvida ,da ambição,
Levo comigo ,a solidão.
Enterrada está ,a tua tristeza.
Silenciadas suas dúvidas,inúteis suas certezas.
Morte,meu nome é morte.
De paz é feito ,o meu abraço.
De rosas ,é o meu perfume
Da terra ,é o meu encanto,
Em mim levo,seus temores.
Meu abraço ,encerra seu tormento
O canto dos que deixo,uivos de sofrimento.
A paz que corrijo e que não voltam mais.
Trago a certeza ,de uma vida terminada.
E fecho a ponte ,de uma estrada inacabada;
Curo seus cortes cicatrizes e feridas.
Meu beijo de morte ,interrompe a triste vida.
Acompanhe seu cortejo até a sepultura,
Canta na árvore o corvo ,soleníssima figura.
Pétalas no chão do caminho.
Nuvens cinzentas, no céu.
Vento agourento, nos vales.
Dias cinzentos pros teus.
Olhem teu corpo inerte.
E se perguntam,porque?
Não sabes ,que ainda vives,
Fantasma parado a meu lado,
Sorrindo baixo,cansado,
Do fim dos dias,adeus.
By Glauco Garcez (devinamente inspirado por Lacrimosa)setembro-2006.
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